Nascem trôpegos na garganta,
Soluços incertos e tortos,
D’ um choro silencioso,
Sufocado entre lamentos e pranto!
Desaprendi a soltar as lágrimas.
Gastei-as no passado;
Em desilusões e despedidas
E ...muitas, muitas noites vazias.
Hoje, gasto o choro em golinhos de palavras.
Engulo tristeza e vomito a dor.
Nas entrelinhas, subtil e disfarçado
O verbo conjugado e embuçado.
Meus dentes mordem fogo
Os lábios cospem ácido
Na língua sabor a fel e amargo
Olhar baço de extremo cansaço.
Rasgo-me!
Das promessas ocas.
De mentiras e jogos do faz de conta.
Jamais!
2 Kommentare:
Olá sonhadora :)
Jamais irei perder de vista as suas palavras e privar-me de visitar o seu cantinho.
Nunca desista...
Abraço meigo...fique bem :)
Franz ...
A ideia de desistir daqui, como já falámos em tempos, continua ...
Mas, se tal acontecer, sabe o meu endereço.
Abraço apertadinho em si *
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