Dienstag, August 12, 2008

"Branca alvorada"



Rasga-se-me o olhar em cachoeiras salgadas,
Embebendo a noite, alagando-a de silêncios
E de nuas ausências, demoradas.

Entrelaçam-se madrugadas num aurorejar luminoso.
Recamadas de estrelas em seda de luz.
Na lagoa dourada, leito duma lua enamorada.
Num desamodorrar preguiçoso.
De Amor, gotejo!






Nesta manhã, inundada de mistério,
Ofereço-te o sorriso molhado, no sal dos teus lábios.
Doo-te este querer, serenado.
Um caminho nosso, amadurado.
E o sentir, imorredoiro
Alado!