Donnerstag, November 15, 2007

“Forasteira“



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Chegam-me os dias como vésperas do ontem.
Quando te estendia as mãos,
como barco perdido em alto-mar,
Buscando uma torre,

Um farol!
Uma luz-guia no teu olhar!

Secretas eram as portas, abertas ao teu encontro!

E o tempo pleno de magia, passou!
Secaram as palavras.
Despidas de ternura e melodias.

Hoje sou toda eu, Alma calada.
Numa vida que não é minha.
Num mundo desconhecido.
Casa visitada por silêncios,
Paredes caídas.
Destroços espalhados,
entre ervas daninhas e serpentes.

Recolho-me na mudez.
E guardo a custo todas as loucuras que não vivi,
E os verbos costuro-os a linha grossa,
Na assimetria da dor que me dói.
Nua!

Dienstag, November 13, 2007

November Rain



„Na morte de todos que já partiram ...
Está sempre um pouquinho da nossa!“




me
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Li esta frase algures, numa das minhas visitas pela net.
Assim me sinto desde que partiste!
Desenraizada!!

E morro tantas vezes por dia quando sinto tua presença abraçando-me.
Invadindo todos os cantos da minha memória!
E embora te saiba comigo a todos os instantes, protegendo-me e mimando,
E apesar dos anos ...sinto a tua falta, pungente de saudade infinita.

Comprei-te açucenas brancas!
E no silêncio, sorriste-me.

Pensei que este ano que começara morno, e bonito;
Poderia tornar-se suportável o encontro inevitável com o Novembro.
Este é tão frio e vazio, como o de há 10 anos.

Sabes ...

Sinto-me imensamente orfã e só!

Montag, November 05, 2007

Schiu ...Abraça-me.


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Na melodia de teus braços, procuro alento,
Força e Sossego!
No teu ombro descanso o olhar cansado.
Lasso!

Fica assim!
Assim, por favor ...mais uns instantes!
Aquieta-me!

Embriaga-me de carinho,
rosas vermelhas, música e lírios.
Que tuas mãos, enlacem o caminho.
Avivando no corpo, o fogo,
inspirando a onda seca,
E o desmaiado dos sentidos.

Acaricia-me aquando eu,
gemido dolente, bruxuleante,
me dilua em teu sangue,
e minha alma se evapore,
No calor do teu peito!

Depois ...
Livre!
Serei apenas afago!
Mãos plenas,
desenhadas na tua eternidade!


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