Samstag, September 20, 2008

"Acalanto"







No peito em desabrigo,
Anunciam-se vendavais de saudades.
De fragilidades armadilhadas de essências de Tempos idos.

E não há como escapar ou sobreviver-lhes ...
Tatuam-se na alma, avivam cicatrizes.
Chovem nos olhos nus.

Rugem na memória como cães esfomeados e sem dono.

Restam-me as palavras escritas, as murmuradas,
As não ditas, as sonhadas.
As que guardo sigilosamente, ninando-as docemente.


Photobucket

Entre teus fantasmas e os meus sonhos,
Há oceanos de melancolia e silêncio.
E entre a minha e a tua boca ... na demora,
Gasta-se-nos a vida inteira!