Desvanece na tarde a lembrança
Dilui-se entre nuvens agrestes
Degradando no céu,
O sol, e o verão fugidio.
Agonizam os dias,
Na espera do estio.
Do vermelho vivo,
Amante!
Quente!
Lânguido, o tempo;
Profecia tempestadas em mar-peito,
Álveo dum rio.
Leito!
Doce, doce ...este cântico!
Apascenta-se a alma em litanias,
No regaço da lua
e no silêncio da noite,
serena ...
Entressonho-te!
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