Parecia que para ti, eu não era invisível. Que a sensibilidade detrás do silêncio,
era palpável aos teus sentidos. Que o carinho fluía nas entrelinhas, retocadas de reticências, demasiado eloquentes.
Enganei-me!?
Continuo transparente a olhos nus. Oscilo entre a intolerância de alguns e a incompreensão de muitos. Entre a maldade de uns, e a ignorância de outros.
E então, para atenuar o pesar, existem as gavetas da memória, disfarçadas na alma. Um aconchego.
Aí jazem os sonhos que desacreditamos, as cartas amarelecidas, os sorrisos que não voltam. As ilusões que criamos.
Tudo fica lá, guardado ...suspenso e inacessível. O som das melodias partilhadas, das frases repetidas, abafadas na lonjura dos sentidos.
E um dia ...
Um dia, quando o tempo cicatrizar as feridas e as mágoas ficarem mais leves.
A gente (faz de conta que) esquece!
Tudo fica lá, guardado ...suspenso e inacessível. O som das melodias partilhadas, das frases repetidas, abafadas na lonjura dos sentidos.
E um dia ...
Um dia, quando o tempo cicatrizar as feridas e as mágoas ficarem mais leves.
A gente (faz de conta que) esquece!