Capturámos o tempo nas palmas das mãos,
E com as pontas dos dedos, por efémeros momentos ...
Reinventámo-nos em silêncio,
Amando-nos!
Testemunha desta íntima loucura,
A noite com manto de lua.
Cúmplice silente do elo sólido que nos liga,
Nesta e noutra vida.
Em cada um dos teus poros,
Afogueada, transvazo-me
E no teu corpo tenso, intenso,
ressumbro-me inteira,
como tórrida tempestade
numa noite de Primavera.
Essencial à minha, a tua pele.
Parte de uma só essência,
Duma existência e também,
Da nossa consciência.
Sou barco-corpo,
Em mar adentro,
Velas desfraldadas no teu vento.
Naufragamos juntos,unificados.
Soçobrando ...num poema a duas bocas.
3 Kommentare:
adorei...está lindo..tal e qual como tu:-)
beijo, sonhadora ;-))
Ai Equi Equi ...Rs
Sempre elogios, sempre meiguice.
Vou ficar convencida, e nariz empinado ...ai vou vou.
Beijo :-)
Não é só pelo traço contínuo da grandeza da tua sensibilidade,mas também pelo o tracejado minucioso da solidão que nós acompanha,passar a limpo alguns desses erros,impõe-se.
É num papel vincado de riscos e correcções,que se vai fazendo um mapa,carregado talvez,mas revelador. Não só pelo o traço...
Mas pelo o Amor.
.. .
. ..
Beijo.
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