Creio sentir-te!
E sei que não voltas!
Ocultaste-te nas sombras, e na memória
Do meu ontem.
Persistes na insensatez dum hoje,
Na burla de dias incolores, cego de fé e acalantos,
Esquecimento de momentos mil.
Inverdades!
Bruxuleia uma chama acesa, e...
Acorrenta-me o pensamento encadeado,
Espelhado nas paredes da noite.
Sombreando o que somente,
Nas horas mortas me atrevo a fantasiar.
Fundo-me com o tempo.
No Tempo que enseja Primaveras
Nos olhos floridos de vidas.
Afagada pela brisa morna, e
Nos braços cúmplices dum sonho ameno.
Adormeço.
Errático, no horizonte macilento,
Entrevejo-te.
E na certeza que amanhã, não virás.
Entrelaço letras,
Teço palavras, urdo poemas,
Adorno-os de esperanças e brilhos.
Que até ti chegarão, um dia,
Num suspiro sussurrado,
Numa canção, oração ou num fado!
10 Kommentare:
...um dia tens de os publicar... já li aqui, alguém dizer-te isto mesmo. Assim,já seremos dois a incentivar-te :-))***
Está intenso, suave, profundo, delicado, arrepiante :-)
Um * :-)
Equi :-)
Já conversámos sobre o assunto e já conheces a resposta :-)
Obrigada pelo apoio e a ajuda com os erritos e tudo o mais :-)
Beijo meigo :-))
Sim..sou a tua mia:)
Recheada de vida e de amor.
Senti que tinha de vir ;)
beijocas grandes
Sabes-me a mar…
a fim de tarde na praia, nas horas que se arrastam no prazer, quando o sol se esbate e deixa espreitar a primeira luz da noite.
Sabes-me a arco-íris…
a noite preenchida de riso e de amigos.
Sabes-me a infância…
a manhã tranquila, à distância de tristezas.
Sabes-me a liberdade…
às folhas de um caderno de escrever, a silêncio confortável.
Sabes-me de cor…e disso sabes bem. Sabes-me a sede saciada…quando te bebo em largos sorvos…sabes-me bem…sabes-me a vida.
Afago meigo Miuda
P.S. O Alentejo e os matizes dele só se vieres cá ver pq não te descrevo os roxos e amarelos fortes-tão lindos-mesclados de branco alvo e o azul das flores das malvas...as searas ondulam verdinhas e cheias pq houve àgua.
Ah se puderes vem,vem depressa que espero por ti mais um dia.Traz a blusa mais linda q tens e vem mesmo assim sem te penteares pq o vento brando e morno acaricia-te o cabelo,beija-o suavemente e embriaga-te ao fim da tarde...anda já que eu fico mais um dia à tua espera.
"Gosto-te"...isso tu já sabes :0)*
Mia ...:-))
Miuda linda, que saudades de ti!
Já andei passeando no teu cantinho
:-) e quantas novidades nesta tua ausência.
Beijo grande recheado de carinho
:-))
Lindo texto anónimo :-)
Gostei tanto que ...
me puxou pelos dedos e me apeteceu mesmo sem saber quem seja, poemar consigo.
Sabes-me sem alardes
Sem modestias ou fantasias.
Sabes-me a pele morna,
Nas manhãs floridas de sorrisos,
Nas pontas dos dedos.
Poesia.
Sabes-me a jardins de alfazema e alecrim,
Relva fresca beijando os pés.
Sabes-me a infância traquina,
A correrias na planicie,
E de braços abertos abraçando o mundo.
Mulher menina.
Sabes-me ...
Anonimo ll
(que não é nada anónimo) mas pronto. rs
Ai ai o meu Alentejo.
Saudades dele nesta época do ano.
Mas sabe ..levo-o bem dentro de mim e, basta-me fechar os olhos.
E vejo cada detalhe,
Sinto cada essência.
Todas e cada uma das suas melodias.
E a festa de cores, espalhadas pelas planicies fora...
Essa terra, meu amigo, levo-a no sangue.
Obrigada :-)
Afago
;0)
São ambos o mesmo "Anónimo"
Afago meigo
Anonimo :-)
Ora muito bem.
Desconhecia esta sua faceta de escritor.
Parabéns, bonito texto.
Bom fim de semana :-))
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