Estendem.se as horas numa languidez inquietante.
Adormecem os olhos, numa visão dupla. Afatigada.
Apercebo contornos ímpossiveis. Teurgícos!
Famintos de tudo e nada.
Não me pertencem estes gestos autónomos,
E as palavras, ouço-as, ciciadas ...distantes.
Como se de mim a cordura tivesse desertado,
Renunciando a entender, a ver.
A mais querer.
Na lonjura e em silêncio,
castigo-me e protejo.
Num absentismo morno, renascem energias
demulçam sentires.
À flor da pele, numa alvorada
Borbotam ninhos de poesia.
9 Kommentare:
Doce poesia linda..
Hum, se calhar não te devia oferecer amêndoas..estamos na Páscoa :-)
Gosto de ler-te
♥abraço
..§
...saudades...está lindo:-)***
Estendem-se as horas
Numa languidez inquieta
Na lonjura em silêncio
Demulsam sentires
E ninhos borbotam
De flores na pele
...................
Notas:
1.
O seu poema é lindo. Tão, que me apeteceu brincar com as palavras suas. Não se zangue por isso, pois brinquei com elas para lhas dar a si.
2.
Há muito que não venho a si. Tenho andado perdido noutras palavras, que são mais de guerra.
3.
Fique bem.
:-)
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Como sempre...palavras lindas...
Beijinho carinhoso.
..§
Abraço :-)
Obrigada pelas amêndoas e pela visita :-)
Olá Equi :-)
Tb já tinha saudades tuas.
Fico contente que tenhas encontrado o caminho :-)
Beijo meigo :-)
Olá Senhor TempoBreve :-)
É sempre um prazer lê-lo por aqui.
E mais ainda quando me oferece bouquet de palavras tão lindamente perfumadas.
Obrigada por ter roubado um pouco do seu tempo, de ter baixado as armas naquela sua 'guerra'.
Tenho-o visitado e seguido as suas palavras, diria que, um grito de justiça e respeito.
Volte sempre e brinque sempre que lhe apeteça.
Um beijo carinhoso para si.
Fragmentos Intemporais :-)
Abraço forte.
Obrigada pela visita ...*
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