Donnerstag, November 15, 2007

“Forasteira“



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Chegam-me os dias como vésperas do ontem.
Quando te estendia as mãos,
como barco perdido em alto-mar,
Buscando uma torre,

Um farol!
Uma luz-guia no teu olhar!

Secretas eram as portas, abertas ao teu encontro!

E o tempo pleno de magia, passou!
Secaram as palavras.
Despidas de ternura e melodias.

Hoje sou toda eu, Alma calada.
Numa vida que não é minha.
Num mundo desconhecido.
Casa visitada por silêncios,
Paredes caídas.
Destroços espalhados,
entre ervas daninhas e serpentes.

Recolho-me na mudez.
E guardo a custo todas as loucuras que não vivi,
E os verbos costuro-os a linha grossa,
Na assimetria da dor que me dói.
Nua!

8 Kommentare:

Anonym hat gesagt…

simplesmente...lindo!...

*** :-)

sonhadora hat gesagt…

Equi :-)

Sempre gentil.

Obrigada *

Beijoca

Anonym hat gesagt…

Belissimo..não sou já ninguém para Te comentar..adoro o que leio de Ti..

abraço

..§

Anonym hat gesagt…

:-)

..§

Anonym hat gesagt…

Gostei imenso, muito bonito.
Beijo grande :-) Paty

Andrea hat gesagt…

Só para deixar um beijo *

TempoBreve hat gesagt…

Olá, Forasteira?

Como está você? Nem pergunto onde está, pois me diz que é forasteira. Eu não acredito nisso, embora seja verdade que temos dentro de nós sempre algo de forasteiro. Mas isso é diferente; isso até é bom, porque está dentro de nós.
E é esse ser forasteiro que a leva aos seus poemas, de sonhos e de desejos, que esconde em memórias.
Gostei deste seu poema. Tem versos muito bonitos e imagens muito lindas.
Até mais logo, está bem?

Anonym hat gesagt…

:-)

..§