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Sangrando Amor
Passam os dias, arrastando os meses,
Tornando momentos numa eternidade dolorosa.
E o tempo, escoa lento.
Longe do teu toque,
Minha pele desveste-se do que foi,
Não vibra, não sente.
Cobre-se da ordinariedade do quotidiano,
De um qualquer amargo analgésico.
Veste-se do que não sou,
De um torpor nublado.
Num gotejar aziago.
Sobrevivo!
Relembrando ...
Tempestades rasgam o céu.
E o trovão sussurra,
Difamando teu caracter,
Ofuscando teu nome.
Contam-me histórias da tua arrepsia!
E depois ...um dia vens!
E na minha carne ...
Abrem-se feridas em rosa,
Oferencendo-te pétalas de chagas nascidas
Sob a pele falsa que me esconde.
Por instantes, sentindo-te ...
Sou nova, reinventada.
Como se naquele momento,
Nascesse ao teu perto sentir.
E florescesse num ápice, outra eu.
Depois ...vais embora,
E o ciclo repete-se.
Deixando-me seca, outunal.
Maltrapilha de mim!
5 Kommentare:
ai que saudades...
..está lindo! :-)
beijo*
Soberbo..
Tens o dom de saber estar "perto"..obrigado
uma margarida ao lado da almofada onde sonhas..
..§
Equi :)
Tb já tinha saudades de sentir vivo os dedos.
Obrigada por estares aí *
Beijo meigo
..§
Obrigada pela margarida :)
Lindo :)
...sabes uma vez disseram-me que a vida é um eterno retorno, eu achei sem sentido... mas se calhar até tem algum...
:-/
***azuis
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