Alma coração, fortaleza de paixão
Capaz de romper a couraça
Formada em cada lágrima , fluidos de dor.
Gelo espesso, endurecido
Envolto em dormência e esquecimento.
Senti entre os dedos, a pele…
A suavidade d'um sorriso.
Quiçá, tormento matreiro…
Renascia a esperança ...
e o desejo a amar.
E sonhei …sonhei novamente!
e não sei como...
nasceram palavras inteiras,
versos intensos;
poemas de amor.
Com a força da minha verdade;
Empunhei bandeiras,
coloridas por trinados de guitarras
entoando melodias que cantam
o sentir da alma,
das derrotas;
das vitórias;
E o chão frio da traição!
Dos que caem…
E se levantam!
com o firme intento
de continuar a acreditar ..
Acreditar ...no Amor.
Senti o passado farsante, massacrante…
Que sempre me recorda
Como se tivesse nascido morta!
E o chão move-se …
As paredes e tectos dão voltas…
E sinto nauseas nos olhos, pelo que chorei.
E os desertos em que vivi.
Tive medo de ser sorriso!
De ser verso, luta, missão!
Vi minhas forças derramadas
Em terras inertes...
Onde senti poder desenhar sonhos meus.
Senti em ti … esperança!
Um mar imenso de sentimentos vivos.
Repuseste vida nas minhas carnes
E brilhos de estrelas em olhos de água;
Converteste minha pele numa juventude rebelde
E outra vez, como antes, renasci de Ti
Para voltar a morrer em mim...
5 Kommentare:
A Poésia,é para ser sentida,mas a tua quase que obriga a interpretar,gostei.
Beijinho e bom dia.
Olá sonhadora,
Muitos parabéns pelo poema! Sabe...é uma pena que não escreva com mais frequência...tem um talento enorme.
Noite serena a sua.
Beijo meigo :-)
Olá, minha meiguinha!
O prometido é devido.
Senti-te nostálgica, saudosa e infinita em palavras como só tu sabes ser.
A tua alma esplendorosa devora os versos de forma inevitável... a ternura com que relatas é dilacerante.
Gosto-te muito...*
Zuzita
Na "vitrina" da minha alma de momentos (outrora os colecionava), sentia tê-los todos..
Hoje.. sei que não, não tenho..o momento de sonho..
Um dia, dir-lhe-ei..adeus, saberei a diferença de.. um nunca mais..
margaridas
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