Na noite desassossegada, onde a espera se torna ausência.
E a ausência embolorece no disfarce das horas tardias.
Abúlica, sou lava morna brotando no silêncio.
No declínio do tempo e no negrume,
Por uma trepidez assalteada,
Escuta-se, na noite demorada, agitada, choro de mulher.
Inerme, assustada, no presságio cortante.
Freme!
Ao relento, o que sou, Alma, em esteira de lisura, estendo.
Para que nela a dor descanse, sem medida ou julgamento.
Sem azáfama, na Paz, o ser, das injúrias, lave e sane.
Das lágrimas e feridas, sudário repartido, farei um altar.
De tudo o que sou, fui e dei.
Ao vento que murmura às madrugadas, carpirei.
Nas gotas de orvalho, do avesso, renascerei.
E um dia ...um dia.
Dos sem alma aprenderei!
9 Kommentare:
Quando te deixas soltar a Alma,acabas sempre por deixar um gosto infinito de doçura.
Beijo,Ican.
(Beijo)
Obrigada Ican
Um afago azul na alma, cheio de saudade sentida.
Sonhadora, muito obrigada pelo carinho, pelo afecto, pela força que as tuas palavras me transmitiram...
De facto o momento que atravesso não é fácil, mas o tempo ajudar-me-a a esquecer o que me obrigaram a aceitar!
Beijo-te como mereces, minha linda amiga!
Minha querida:
Um grande beijo. Sei que tens estado presente por cá...
Espero que estejas bem.
Outro beijo!
Olá Sonhadora:) Sou a sininha e vim dar-te um beijinho, nunca mais te encontrei na terra dos sonhos, volta um dia para te ver:)
Gosto muito de ti.
Apenas para te deixar um beijo sentido *
Uma margarida :-)
♥abraço..
..§
Beijos...és uma doçura :-)
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