Adormeci tantas vezes na varanda dos teus braços.
Rendida ao sonho profundo duma saudade bonita.
Os desejos, acendem fogueiras na pele,
Vazam lembranças nas pontas dos dedos.
E as mãos ...
As mãos insistem em delinear repetidas caricias na noite desperta.
Sussurando histórias da memória alforriada.
O Tempo é de abandonos!
De Quereres!
De plantar Amor nas leiras do quintal
Colher afagos mornos aos molhos.
Na colheita de caricias, Luz e Sol
Abrir as cancelas para a eternidade entrar.